Introdução

A expansão do universo, como descrita pelo modelo cosmológico padrão, pode levar, em muitos casos, a uma singularidade inicial na descrição do espaço-tempo. Isso é considerado um problema por vários autores, como revisado por Novello (2008). Além disso, mesmo em uma descrição sem uma singularidade inicial, é razoável considerar que o universo antes da inflação encontrava-se em escalas de Planck, como mencionado no início de Bojowald (2010).

 

Esses dois argumentos são as motivações principais para estudarmos modelos quânticos do universo primordial. Essa descrição quântica seria um complemento às demais fases de evolução do universo, podendo fornecer uma descrição específica de uma solução que remova a singularidade inicial do Big Bang. Esses modelos quânticos podem ser considerados alternativas à teoria inflacionária, ou complementos a ela, dependendo da abordagem.

 

Dificuldades relacionadas à interpretação da mecânica quântica sugerem que uma interpretação causal pode ser mais efetiva para descrever os efeitos quânticos relacionados a uma tal formulação. Com isso, obtém-se a cosmologia quântica com interpretação causal. Essa abordagem para a cosmologia tem sido construída ao longo dos últimos vinte anos, e destaco o trabalho Falciano (2012).

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Minha área de pesquisa, motivada por estes argumentos, é a cosmologia quântica, que tenta apresentar correções à cosmologia utilizando efeitos quânticos com a interpretação de Bohm-de Broglie.

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Para uma introdução mais ampla e mais referências, consultar minha tese de doutorado, que está em português e é de acesso livre, disponível neste link.